01 Apr 2019 11:11
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<h1>“Não é Só O Que Dizer, Mas Quando”, Diz Especialista Em Persuasão</h1>
<p>Era uma sexta-feira, o quinto dia da greve dos caminhoneiros. A instabilidade de abastecimento se agravava. Nos postos de gasolina, as filas cresciam. Neste momento Passou Em Outros Concursos? , prateleiras de produtos não perecíveis estavam vazias. Os caminhoneiros haviam rejeitado o acordo anunciado pelo governo. Foi nesse clima que o ministro da Residência Civil, Eliseu Padilha, divulgou, naquela noite, que o presidente Temer entregaria a tarefa de libertar as rodovias bloqueadas às Forças Armadas. A Constituição prevê a possibilidade de uma intervenção militar? Através de um decreto, lançando uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o governo determinava uma função militar com atuação em todo o território nacional, coordenada pelo general Sergio Etchegoyen, ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).</p>
<p>A partir daí, coube a um almirante, Ademir Sobrinho, chefe do Estado Superior Conjunto, avisar diariamente a população brasileira sobre a circunstância do abastecimento de aeroportos e serviços públicos primordiais, como saúde, segurança pública e energia. Essa tendência, que imediatamente se mostrava em nomeações pra cargos estratégicos, no jeito contínuo a operações de GLO e na intervenção federal na segurança pública do Rio, ficou escancarada no decorrer da paralisação dos caminhoneiros.</p>
<p>Também é um militar o Secretário Nacional de Segurança Pública, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, e a Funai (Fundação Nacional do Índio) chegou a ser comandada por outro, general Franklimberg Ribeiro Freitas. Livro Esmiuça Trajetória Do Polêmico General Patton, ícone Da II Briga Mundial ouvidos na BBC avaliam que isso ocorreu em consequência a características do governo Temer e ao instante por que passa o país.</p>
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<p>Eles dizem que esse protagonismo militar aumenta à quantidade que a incerteza do sistema político se agrava e que o governo com a pior avaliação das últimas décadas se apoia no prestígio de que gozam as Forças Armadas. Pesquisa Datafolha feita em julho de 2017 descreveu que as Forças Armadas são a entidade em que brasileiros depositam mais firmeza no país hoje, no tempo em que o Congresso, a Presidência e os partidos políticos caíram em descrédito.</p>
<p>O governo do presidente Temer, por sua vez, é considerado ruim ou péssimo por 70% dos brasileiros, também de acordo com o Datafolha. Ainda antes da conclusão do método de impeachment de Dilma Rousseff (PT), mostraram-se indícios de que nos bastidores do poder se buscava envolver os militares nos rumos políticos do povo. Segundo Jucá, estava "tudo manso" e os militares iriam "assegurar".</p>
<p>Etchegoyen passou a ser uma das vozes mais influentes do círculo do presidente, segundo pessoas próximas a Temer. Teve papel importante no decreto de intervenção no Rio e atuou em crises como a dos refugiados venezuelanos em Roraima e a greve dos caminhoneiros. Contudo foi a nomeação, em fevereiro de 2018, do general Joaquim Silva e Luna pro Ministério da Defesa que provocou mais reações negativas daqueles que veem como excessivo o papel concedido a militares no governo Temer. FGV (Fundação Getúlio Vargas) Claudio Couto.</p>
<p>Couto lembra que o governo de José Sarney (1985-1990) assim como ficou marcado pela interferência das Forças Armadas: "Era um governo com proteção militar", diz o pesquisador. Primeiro presidente após a ditadura, Sarney era vice de Tancredo Neves, que morreu antes de tomar posse, e era do PDS (Partido Democrático Social), herdeiro do Arena, partido que apoiava o regime ditatorial antes do seu final. João Roberto Martins Filho, professor da UFSCar (Instituição Federal de São Carlos), que se dedica há décadas a aprender os militares.</p>
<p>No círculo de ministro mais próximos a Temer, as Forças Armadas têm o entusiasmo de Raul Jungmann, ex-ministro da Defesa e hoje chefe do Ministério Mirabolante de Segurança Pública. Como ministro da Defesa, assinou, perto com Temer e os ministros Etchegoyen, Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Torquato Jardim (Justiça), o decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio.</p>
<p>Foi nomeado pro cargo de interventor o general Walter Souza Braga Netto. A proporção assim como colocou um militar, o general Richard Fernandez Nunes, no cargo de secretário de Segurança do Estado. Programa Dá Bolsas De Mestrado E Doutorado Para Estrangeiros Pela França , que antes dava suporte às operações conjuntas, passou desta maneira a comandar a segurança do Rio. Jungmann é defensor da transferência de recursos federais pra operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que vêm sendo usadas com frequência para diminuir incêndios pela segurança pública. A cada vez que uma GLO é decretada, o governo federal podes, mesmo quando não seja especificação, transferir recursos para a Defesa.</p>